quando a tarde cai cinza assim
e a cigarra faz alarde lá na Barra
é sinal do fim senão é pirraça
pois quando a cinza, ai, não dói
não tem mais jeito, é que do peito
feito fumaça o amor se foi
então é um novo sarro, uma só farra
e onde ancoro meu veleiro?
choro um mar sobre o cinzeiro e canto
no cais mais um cigarro e sem amarras
não demoro em não ter rumo
moro ao léu e fumo, fumo tanto...