Não sei mais o que é certo
E o que é contra as leis
Não sei o que é deserto
E o que é flor-de-lis
De listra e xadrez eu vou
Tanto faz, tanto fez
Eu sou mais meus quadris
Mas se já passa das dez
Por favor, não diz! (Please)
Pareço ter dezesseis
Anos de idade outra vez
Isso é que é ser feliz!
Minha mãe, minha irmã, minha tes
Minha amiga, meus amigos gays
Sabem talvez o que há por trás
Pois danem-se os outros, vocês
Meu namorado, meu ex
Se tudo está por um triz
Se estou aos pés daquele rapaz
O dono do meu nariz
letra fred sommer música dani black
varando
FRED SOMMER
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
ô
também não é assim o ó
mô
eu sei, as vezes tudo é mó
chororô
um toró
mas se pá
o pior já se passou
alô
também não é a pão de ló
pô
mas você tá que tá no pó
tudo é dor
tenha dó
e se pá
o pior já se passou
e já nem Jó
tem saco para o Jô
mas vá!
pois quando tô
assim entrego: tó
a Jah, Djavan
eu sou o que sou
essa vida é de só
sonhar
não sei de cór
a cor do amanhã
letra fred sommer música bruna moraes
domingo, 27 de novembro de 2011
CARA DE DEUS
quanto tempo dura a dor?
aonde vai dar o abismo?
quantas almas você conhece?
qual é a cara de Deus?
quantos males existem no mundo?
quantos litros desse sangue imundo?
quantas águas por mares profundos?
só pra lhe ter mais um segundo...
a que horas você aprece?
quantas guerras nós vamos lutar?
quem dá as cartas e quem vai ficar?
o que nos falta acontecer?
quantos males existem no mundo?
quantos litros desse sangue imundo?
quantas águas por mares profundos?
só pra lhe ter mais um segundo...
quem sabe um dia, uma luz clara aos olhos meus
não denuncia o que ocultara
quem antes não via, de pronto repara
e um cego diria qual é a cara de Deus
letra fred sommer & gugu peixoto música gugu peixoto
aonde vai dar o abismo?
quantas almas você conhece?
qual é a cara de Deus?
quantos males existem no mundo?
quantos litros desse sangue imundo?
quantas águas por mares profundos?
só pra lhe ter mais um segundo...
a que horas você aprece?
quantas guerras nós vamos lutar?
quem dá as cartas e quem vai ficar?
o que nos falta acontecer?
quantos males existem no mundo?
quantos litros desse sangue imundo?
quantas águas por mares profundos?
só pra lhe ter mais um segundo...
quem sabe um dia, uma luz clara aos olhos meus
não denuncia o que ocultara
quem antes não via, de pronto repara
e um cego diria qual é a cara de Deus
letra fred sommer & gugu peixoto música gugu peixoto
terça-feira, 25 de outubro de 2011
A DANÇA
não jogue fora o seu amor
dentro de vagas lembranças
não desperdice o coração
o que lhe pesa a balança?
não brigue por qualquer bobagem
e aprenda a cair na dança
a vida é curta para ser pequena
a alma é longa, não cabe ser triste
se assim parece então quem sabe apenas
é para lembrar que a tristeza existe
e quando lhe faltar a paciência
vá e invente um novo passo
e deixe o tempo desatar o laço
o que lhe prende à própria ausência?
mas nunca perca a esperança
e nunca deixe de dançar a dança
a vida é curta para ser pequena
a alma é longa, não cabe ser triste
se assim parece, então, quem sabe apenas
é para lembrar que a tristeza existe
letra fred sommer música fred sommer e renato alves
dentro de vagas lembranças
não desperdice o coração
o que lhe pesa a balança?
não brigue por qualquer bobagem
e aprenda a cair na dança
a vida é curta para ser pequena
a alma é longa, não cabe ser triste
se assim parece então quem sabe apenas
é para lembrar que a tristeza existe
e quando lhe faltar a paciência
vá e invente um novo passo
e deixe o tempo desatar o laço
o que lhe prende à própria ausência?
mas nunca perca a esperança
e nunca deixe de dançar a dança
a vida é curta para ser pequena
a alma é longa, não cabe ser triste
se assim parece, então, quem sabe apenas
é para lembrar que a tristeza existe
letra fred sommer música fred sommer e renato alves
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
lá no fundo, nos cafundós
onde Judas eu me perdi
qual Deus me indispus em vão
lá no fim dos confins, na cruz
inda muda a razão ouvi
quem deu, pois, à voz vazão
ao Tejo que jaz fiz jus
não chega o próprio sertão
um cortejo rumo ao jamais
sigo às cegas meu coração
não invejo quem navega em paz
perdão, eu quero mais
do céu quero a imensidão
o que há por trás do véu
por trás do vão
além anos luz
do mesmo cais
hei de me ver então
ali no breu
tremeluzir a olhos nus
letra fred sommer música aureo gandur
onde Judas eu me perdi
qual Deus me indispus em vão
lá no fim dos confins, na cruz
inda muda a razão ouvi
quem deu, pois, à voz vazão
ao Tejo que jaz fiz jus
não chega o próprio sertão
um cortejo rumo ao jamais
sigo às cegas meu coração
não invejo quem navega em paz
perdão, eu quero mais
do céu quero a imensidão
o que há por trás do véu
por trás do vão
além anos luz
do mesmo cais
hei de me ver então
ali no breu
tremeluzir a olhos nus
letra fred sommer música aureo gandur
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
WANTED
para Dado Dolabella
Mea Culpa? A culpa é minha
máxima, a culpa ninguém
me compra por um vintém
nem por saco de farinha.
Vendo a culpa da vizinha,
que, enfim, é minha também -
o marido é que não tem
culpa da mulher que tinha,
coitado. E nesse vaivém
quem sua e joga na linha
quase não tem culpa nem
remorso de nada. Vinhas
da ira... Conheço bem,
meu bem, sim. Santinha é quem
leva pedrada na espinha,
não quem abaixa a calcinha
à toa, sem mais nem porém.
Frango entre as pernas, galinha,
tudo quanto me convém,
quem sua e joga na linha
não sabe o que é. E além
do mais, sou meio murrinha,
sou. Perdão, a culpa é minha,
já não posso viver sem.
Polêmico? Quem sou eu...
Mesmo passados os panos
quentes sobre esses trint'anos,
quanto sangue não correu...
Lavou-se em público roupa
privada, suja da sopa
que não foi meu apogeu,
e quando caído o queixo
frente ao meu próprio retrato
ninguém sequer, nenhum trecho,
pôs a limpo no papel,
cada pingo, cada prato.
Bem, se cabe a mim fazê-lo,
peço então a voz e a vez
e não pra me sair belo
em foto de paparazzi, ex,
crítico, classe, o diabo.
Pelo contrário. Quero um
a um pôr a mostra o rabo
preso - o meu que tanto prezo
nessa história está ileso.
E acaso não sou comum?
Capaz de num simples gesto,
tipo a flor pra namorada,
me chamarem desonesto.
E admito: uma das duas
foi senão por mim roubada
sob loas, sob luas.
Pudesse dar nomes... Ah!
Foda-se, claro que posso!
Também sou de carne e osso,
já me peguei a chorar
aos soluços, só pensando
nessa ou naquela infeliz
que agora era de um malandro
mais malandro. Tudo atriz!
E mesmo quando não é,
quando é modelo, cantora,
seja o que for a mulher,
no íntimo, é uma senhora
atriz. Daí que sou menino,
sou comum - o que é polêmico.
E depois, eu, de acadêmico
nunca posei, sou Portela!
Então, por que é que o destino
em figurino de donzela
insiste em passar lição
a quem, aqui entre nós,
é surdo da própria voz
se o caso é de dizer não
à tentação de uma saia?
Me diz! Por essas e tantas
outras deve ser que a santa
lá de cima hoje me vaia,
feito fosse inquisidor
ateia fogo em meu filme
junto ao Deus Pai Criador,
que nem se fazia com bruxa.
Vai ver, sei lá, é ciúme...
Tive até mais do que Xuxa
e um pouco menos que o "Homem"
a posta-restante farta,
nunca queimei uma carta
nem jamais usei o nome
em vão dum só corno que fosse.
Doida, desafeto, bicha
velha, nada. Não precoce,
porém, me caiu a ficha
do "big boss", o "bang bang",
o “toma lá dá cá”, o meio.
Não sou mocinho, não, véio,
já muit'água sucedeu
o tiroteio. Mas sangue
que é bom, eu aposto o meu:
se inda pulsa algum aqui,
e não é sangue de barata,
que levei bem mais na lata
do que afirmam que bati!
Mea Culpa? A culpa é minha
máxima, a culpa ninguém
me compra por um vintém
nem por saco de farinha.
Vendo a culpa da vizinha,
que, enfim, é minha também -
o marido é que não tem
culpa da mulher que tinha,
coitado. E nesse vaivém
quem sua e joga na linha
quase não tem culpa nem
remorso de nada. Vinhas
da ira... Conheço bem,
meu bem, sim. Santinha é quem
leva pedrada na espinha,
não quem abaixa a calcinha
à toa, sem mais nem porém.
Frango entre as pernas, galinha,
tudo quanto me convém,
quem sua e joga na linha
não sabe o que é. E além
do mais, sou meio murrinha,
sou. Perdão, a culpa é minha,
já não posso viver sem.
Polêmico? Quem sou eu...
Mesmo passados os panos
quentes sobre esses trint'anos,
quanto sangue não correu...
Lavou-se em público roupa
privada, suja da sopa
que não foi meu apogeu,
e quando caído o queixo
frente ao meu próprio retrato
ninguém sequer, nenhum trecho,
pôs a limpo no papel,
cada pingo, cada prato.
Bem, se cabe a mim fazê-lo,
peço então a voz e a vez
e não pra me sair belo
em foto de paparazzi, ex,
crítico, classe, o diabo.
Pelo contrário. Quero um
a um pôr a mostra o rabo
preso - o meu que tanto prezo
nessa história está ileso.
E acaso não sou comum?
Capaz de num simples gesto,
tipo a flor pra namorada,
me chamarem desonesto.
E admito: uma das duas
foi senão por mim roubada
sob loas, sob luas.
Pudesse dar nomes... Ah!
Foda-se, claro que posso!
Também sou de carne e osso,
já me peguei a chorar
aos soluços, só pensando
nessa ou naquela infeliz
que agora era de um malandro
mais malandro. Tudo atriz!
E mesmo quando não é,
quando é modelo, cantora,
seja o que for a mulher,
no íntimo, é uma senhora
atriz. Daí que sou menino,
sou comum - o que é polêmico.
E depois, eu, de acadêmico
nunca posei, sou Portela!
Então, por que é que o destino
em figurino de donzela
insiste em passar lição
a quem, aqui entre nós,
é surdo da própria voz
se o caso é de dizer não
à tentação de uma saia?
Me diz! Por essas e tantas
outras deve ser que a santa
lá de cima hoje me vaia,
feito fosse inquisidor
ateia fogo em meu filme
junto ao Deus Pai Criador,
que nem se fazia com bruxa.
Vai ver, sei lá, é ciúme...
Tive até mais do que Xuxa
e um pouco menos que o "Homem"
a posta-restante farta,
nunca queimei uma carta
nem jamais usei o nome
em vão dum só corno que fosse.
Doida, desafeto, bicha
velha, nada. Não precoce,
porém, me caiu a ficha
do "big boss", o "bang bang",
o “toma lá dá cá”, o meio.
Não sou mocinho, não, véio,
já muit'água sucedeu
o tiroteio. Mas sangue
que é bom, eu aposto o meu:
se inda pulsa algum aqui,
e não é sangue de barata,
que levei bem mais na lata
do que afirmam que bati!
sábado, 3 de setembro de 2011
PÁ (A MOÇA DA PLATÉIA)
a moça da platéia
não olha nos meus olhos
não cruza as pernas, creia
nem usa fé em Deus
se pá no fundo ri
se pá tem fundo não
talvez passe o chapéu
já cheia de si
ando tão sozinho
entre astros e quimeras
e se já não deixo rastros
quem me dera o seu caminho
eu pudesse então seguir
mas qual, não há quem possa
com a moça da platéia
se cruza os braços, ouça
não usa o coração
num passe ela quiçá
tirasse até o chapéu
e fundo o coração da bolsa
se pá
sigo se preciso
cada passo seu e um dia
vai que pareça um palhaço
quem diria seu sorriso
me terá feito chorar
com a moça dos meus olhos
porém, não há quem possa
no fundo me recolho
chapéu já cheio e pá
se pá nem dá por si
e eu cruzo os dedos, Deus
mas para ela não tô nem aí
letra Fred Sommer música Fred Sommer e Aureo Gandur
não olha nos meus olhos
não cruza as pernas, creia
nem usa fé em Deus
se pá no fundo ri
se pá tem fundo não
talvez passe o chapéu
já cheia de si
ando tão sozinho
entre astros e quimeras
e se já não deixo rastros
quem me dera o seu caminho
eu pudesse então seguir
mas qual, não há quem possa
com a moça da platéia
se cruza os braços, ouça
não usa o coração
num passe ela quiçá
tirasse até o chapéu
e fundo o coração da bolsa
se pá
sigo se preciso
cada passo seu e um dia
vai que pareça um palhaço
quem diria seu sorriso
me terá feito chorar
com a moça dos meus olhos
porém, não há quem possa
no fundo me recolho
chapéu já cheio e pá
se pá nem dá por si
e eu cruzo os dedos, Deus
mas para ela não tô nem aí
letra Fred Sommer música Fred Sommer e Aureo Gandur
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